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MOTIVAÇÃO

Motivação pode ser definida como a força propulsora por trás das ações de qualquer pessoa (motivo, desejo) e que define a conduta do indivíduo. São inúmeras as definições possíveis para a motivação dependendo do foco que se dá ao tema.

Existem três teorias básicas relativas à motivação: a “pirâmide de necessidades” de Maslow, a “teoria dos dois fatores” de Herzberg, e a “teoria da expectativa” de Vroom.

A primeira teoria, “pirâmide de necessidades”, foi criada por Abraham Maslow, um psicólogo americano que se tornou o teórico motivacional mais conhecido do mundo por causa de sua teoria. Segundo ele, todo indivíduo possui necessidades que obedecem a uma hierarquia de importância dividida em cinco níveis: no primeiro nível encontram-se as necessidades fisiológicas (como comer, dormir, etc.), nos segundo nível encontram-se as necessidades de segurança, no terceiro, as necessidades sociais (como se sentir parte de um grupo), no quarto nível estão às necessidades de autoestima e, no quinto e último nível, as necessidades de auto realização.
 
Maslow afirma que cada indivíduo trabalha para satisfazer suas necessidades de acordo com esta hierarquia de importância. Desta forma, um indivíduo só se sentirá motivado a trabalhar para atingir auto realização se tiver atingido todos os outros níveis de necessidade.

A segunda teoria, “dos dois fatores”, criada por Frederick Herzberg, sugere que existem dois tipos de fatores que influem na motivação das pessoas. O primeiro grupo de fatores chamados por ele de “fatores de higiene” (ou “não-satisfatórios), não necessariamente motivam, ou estimulam as pessoas, mas se estes não forem atingidos podem ser a causa da desmotivação e, então, de nada adiantará trabalhar o segundo grupo de fatores, denominado por ele de “motivadores”. Este grupo sim age impulsionando as pessoas, mas desde que o primeiro grupo esteja satisfatoriamente atendido.

O primeiro grupo (fatores de higiene) é constituído por: condições de trabalho, pagamento, segurança no trabalho, relações no trabalho, práticas de supervisão e administração, política e administração da empresa. O segundo grupo (motivadores) é formado pelo trabalho em si, responsabilidade, senso de realização, reconhecimento e perspectivas de evolução.

A terceira teoria, “da expectativa”, formulada por V. H. Vroom com base nas duas anteriores sugere que a motivação é composta por duas partes principais: os desejos individuais e as expectativas de alcançá-los.

Segundo Vroom os desejos individuais podem ser classificados em nível de importância (que ele chamou de “valência”), representando o quanto aquele desejo pode ou não influir na motivação da pessoa de acordo com a importância que aquilo tem para ela. Mas, esse fator é limitado pelo segundo fator, a expectativas de alcançá-lo, pois, para que a pessoa trabalhe com o fim de satisfazer aquele desejo que tem um alto grau de valência (importância) para ela, ela precisa acreditar que aquilo é possível. Senão, o desejo pode surtir o efeito contrário.

Por Caroline Faria  

Fontes Livro: “Como motivar pessoas”, Ian Maitland. Publicado por: Você S.A.

 
 
 
 
 
 
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